Então vamos lá, se você já leu o post Projeto Qualidade de Vida #2 sabe que eu e o marido queremos ter um filho. E como já tentamos faz um tempo, o médico pediu um exame chamado histerossalpingografia.
Só para contextualizar, a histerossalpingografia, é um exame que ajuda a investigar causas de infertilidade. E é feito injetando contraste iodado, com uma cânula, no colo do útero, para que ele faça o mesmo caminho do sêmen. O contraste deve passar pelas trompas, e enquanto isso, são tiradas radiografias em série. Dessa forma, o médico descobre se existe alguma obstrução e decide pelo melhor tratamento. Este exame é temido, porque alguns laboratórios ainda utilizam um método antigo, que pinça o útero e as cânulas são de metal. Mas hoje, já existe um jeito de fazer esse exame quase sem dor.
Eu fiz o exame no laboratório Crya, em São Paulo, pelo meu convênio, e foi uma das piores experiências da minha vida. Eles não utilizam o método antigo, mas mesmo assim, fiquei mais de uma hora tentando fazer o exame, e o médico forçando. No final, ele ainda disse que eu precisaria repetir o exame no dia seguinte. Saí de lá chorando e desesperada. Mas, no outro dia, ele disse que as imagens estavam boas, e não repetiu (ufa!).
O diagnóstico foi um dos piores possíveis, porque além da SOP (Síndrome de Ovários Policísticos), eu estava com as 2 trompas obstruídas, e ainda com o colo do útero fechado. Meu médico disse que não era caso cirúrgico, e que se eu estava realmente com tudo aquilo, teria que procurar um especialista em fertilidade para tentar uma Fertilização In Vitro. Mas, no final da consulta, ele resolveu pedir que eu repetisse a histerossalpingografia, para confirmar de vez os meus problemas.
Imaginem o meu drama, ter que repetir esse exame terrível e talvez precisar de fertilização? Aguentei firme, mas não foi fácil. Fiz o que o médico pediu, esperei 4 meses e ontem fui repetir o exame. Dessa vez, além de procurar laboratórios que não utilizassem o método antigo, também busquei indicações de outras mulheres. E encontrei a Dra. Cássia, que faz o exame no laboratório Digimagem, e foi um anjo pra mim.
Infelizmente, dessa vez o meu convênio não tinha cobertura, e eu paguei R$800,00 pelo exame. Mas, foi um dos melhores investimentos que já fiz. O atendimento foi rápido, e as enfermeiras e a médica passavam muita segurança. Eles me deram um comprimido sublingual para dor, e até um pirulito de coração, para me distrair durante o exame. Por fim, ela foi super cuidadosa e terminou o exame em menos de 10 minutos. Disse que estava tudo perfeito comigo, que não tenho obstrução nenhuma, e o que ela mais recebe, são casos de exames mal feitos em outros laboratórios, com diagnóstico errado.
Depois de toda essa experiência, de sofrer muito em um exame, física e mentalmente, e depois descobrir que o resultado estava errado. Eu achei justo contar para vocês (que podem não precisar desse exame, mas conhecer alguém que precise), que esta médica entende do assunto e sabe o que está fazendo. E além de nos tratar com cuidado, faz com que esta experiência não seja tão ruim e principalmente, que você tenha um diagnóstico correto. Se você está com medo, eu indico que procure este laboratório e esta médica, e faça o teu exame quase sem dor. Ah, se o teu convênio também não tiver cobertura, eles parcelam em até 10x.
Agora estou aqui, só com uma cólica chata, devido ao contraste, mas feliz da vida! Agora que está tudo bem, o médico pode sugerir algum tratamento mais simples, para tratar os ovários policísticos, e a minha chance de engravidar, também aumenta. Eba! =D
Para mais informações sobre o laboratório e o exame, clique aqui.
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